Mudanças

I'm going to changeeeees....

Como diria o Ozzy...

Resolvi virar uma auto-didata na culinária...

Comecei a estudar e resulmir os livros incríveis que eu surrupiei do meu pai!

Agora vai ser assim!

Balada - Baile da saudade

Ontem fui em um aniversário em ... mais uma balada dos anos 80!

Adoro balada anos 80, por sinal... durante muito tempo eu frequentei uma balada anos 80, que teve uma importância muito grande na minha vida!

Mas ontem percebi uma coisa... a nossa geração (que tem por volta dos 3o anos) é nostalgica antes do tempo!

Como nós passamos mais tempo, lutando por independência, carreira melhor, ou mesmo alongando nossa adolecência/juventude, acabamos adiando a vida adulta, a vida familiar, os filhos, o casamento...

Fiquei pensando... o que os meus pais faziam aos 30 anos? Bom... minha irmã estava com 7 anos... e eu estava nascendo! O que eles faziam no sábado à noite? Viam filmes com a gente, iam visitar minha vó... Enfim... programas familiares. E a gente? Bom, a maioria de nós não se satisfaz tanto com a balada que alegra a moçada de 20 e poucos anos, então... se joga no baile da saudade! Vai pra balada anos 80... 90... e... se sente jovem novamente? Mas.... somos jovens ainda, e baile da saudade, até onde eu imaginava, era pro pessoal com mais de 70 anos... Temos a síndrome da nostalgia precoce?

Estranho...

Lennon e McCartney

Once there was a way to get back homeward
Once there was a way to get back home
Sleep pretty darling do not cry
And I will sing a lullabye

Golden slumbers fill your eyes
Smiles awake you when you rise
Sleep pretty darling do not cry
And I will sing a lullabye

Once there was a way to get back homeward
Once there was a way to get back home
Sleep pretty darling do not cry
And I will sing a lullabye

A revista que fala comigo...

Outro dia eu estava comentando com ela sobre a revista que fala comigo.

Ela me disse que o namorado dela também falou que a revista fala com ele... será que fala com todo mundo? Eu jurava que era comigo o lance...

Há uns dois (acho) meses atrás eu estava na maior roubada... tinha acabado de passar 3 horas no carro, estava faminta e morrendo de vontade de fazer xixi, e quase sem cigarros, eu estava indo para casa, passei e peguei um sanduíche no caminho, e corri pra casa... cheguei desesperada, com o sanduba na mão (eu tinha dado aula a tarde toda, e estava simplesmente exausta), chegando em casa... quase explodindo de vontade de fazer xixi, percebi... que eu estava sem a chave, e que o Felipe estava longe do alcance... portanto... na rua... com um sanduíche, mas... a fome era balela diante do aperto urinário... liguei pra um querido casal de amigos, que mora muito perto de mim... e... graças a deus... eles estavam entrando na casa deles! Ufa... corri pra lá... chegando lá, parei o carro na frente de uma banca de jornal e fui comprar cigarros, torcendo pra que eles aceitassem rede shop, eles aceitavam... mas eu tinha que levar mais alguma coisa além do cigarro, no momento em que a moça do caixa me disse isso eu olhei a capa da revista que fala comigo, e ela falou comigo novamente, e ela dizia, em letras enormes: " VOCÊ ESTÁ FRUSTRADO?" . Respondi imediatamente pra moça do caixa: - Tudo bem, eu ia ter que levar essa revista mesmo!

Hoje eu estava no caixa do supermercado, e a revista falou comigo de novo! Hoje ela me disse: "VOCÊ TEM CORAGEM?" e ainda o subtítulo foi mais maldoso ainda:"(De saltar de paraquedas, abraçar uma nova carreira ou jogar tudo para o alto por um novo amor). Você pode ter mais ímpeto para enfrentar com a alma limpa a luta diária pela sobrevência."

E agora ela está aqui... do meu lado... a revista maldita... olhando pra minha cara e me perguntando... se eu tenho coragem... tenho?

Tristeza... tolerância... confusão...

Eu não consigo entender, mil coisas passam pela cabeça, eu tenho raiva, mas ... acima de tudo bate uma tristeza danada... não sei se tem uma confusão hormonal misturada... se eu ando assim... ou... se é você que me deixa assim...

Mas sei, que cada vez fica mais difícil... vem um nó na garganta constante.

É muita alfinetada, eu tenho tentado ser tolerante com você, não brigar, não discutir, mas eu não consigo, toda vez que a gente se encontra, eu pareço uma bomba relógio... nunca sei quando vou explodir... A gente incomoda todos a nossa volta, com as nossas brigas, eu queria muito não reagir... eu queria muito exercitar essa tolerância que eu venho sonhando... pensando... mas com você eu não consigo....

Não sei entender que botão é esse...

Eu sei que eu reajo impulsivamente, sem pensar, e que eu exagero no valor que eu dou pras coisas que você me diz... mas eu simplesmente não consigo não reagir... as alfinetadas que você me dá batem em mim com esse tamanho mesmo... elas parecem ter esse tamanho monstruoso no momento em que eu explodo...

Eu não entendo porque você nunca tem palavras gentis para mim, você nunca está feliz comigo, sempre está cobrando... as coisas que você faz por mim, acabam sendo muito caras, você não me faz um favor, você me amarra, de uma maneira que você possa jogar isso na minha cara! Parece que você está sempre com algo entalado na garganta pra me dizer... Você é "inagradável", e eu tenho um problema terrível, eu estou sempre querendo te agradar... e... eu simplesmente não sei mais o que fazer...

Preciso... pensar...